quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pior que o Hamas? É o Isis na Faixa de Gaza

Gaza

No início deste mês Hamas com sua "polícia" invadiram a casa de Yunis Gaza Hunnar, que se acredita ser um membro de um grupo salafista ligado a ISIS. Um porta-voz do Hamas disse mais tarde que Hunnar tinha realizado ataques contra o grupo dominante em maio. E não era a primeira vez que o governo do Hamas tinha sido desafiado por islamistas, mais radicais do que ele mesmo.

Em 2006 - em cooperação estreita com a ala militar do Hamas - uma célula salafista chamado de "Soldados de Alá" sequestraram um soldado israelense Gilad Shalit. Um ano depois, eles repetiram a jogada de sequestrar um correspondente da BBC Alan Johnston. Em 2009, foi relatado que um grupo de salafistas tinha conseguido estabelecer um califado no sul de Gaza, provocando um sangrento confronto com o Hamas que deixou 39 mortos membros do grupo salafista.

Com a ascensão do ISIS eo estabelecimento de um califado em partes da Síria e do Iraque, o porta voz dos grupos salafistas que está em Gaza tornou-se mais proeminente. Em janeiro deste ano, na sequência dos atentados sangrentos em Paris, membros de vários grupos salafistas tomaram as ruas de Gaza para protestar contra Charlie Hebdo por causa  das caricaturas do profeta Maomé. Alguns deles foram tão longe que colocaram bombas, perto do centro cultural francês. Embora não houve registro de feridos, o Hamas obteve o local a onde eles estariam e prendeu centenas de suspeitos radicais.

No próximo mês de julho 2015 pra Jornal de Israel  "Israel Today Magazine" ira explora mais a nascente, e mas crescente cooperação entre a Alá política Israel e do Hamas.
Na superfície, mais de 1,8 milhão de moradores de Gaza dizem apoiar o Hamas. Mas eles estão constantemente expostos aos pontos de vista dos grupos salafistas que abraçam uma versão mais radical do Islã, e oferecem uma alternativa para a corrupção do Hamas.

Um analista de Gaza político e professor da Universidade Al-Azhar, cujo nome não pode ser revelado por razões de segurança, disse Israel Today que estes grupos tem crescente apelo entre os habitantes de Gaza oprimidos.

"Desemprego galopante ea pobreza extrema - a maioria dos moradores de Gaza vivem em 1,5 dólares por dia. Os grupos salafistas aprenderam a jogar sobre os sentimentos religiosos das massas, dizendo que Deus está punindo a população por seus pecados e que a única maneira de acabar com a ocupação israelense [sic] é através da purificação de um Jihad em nome de Alá ", ele explicou-nos através do telefone.

Enquanto muitos cair nessa armadilha, o especialista acredita que o poder do Hamas em Gaza continuara forte. "A posição do Hamas na Faixa de Gaza é ainda inabalável. Estamos a falar de cerca de 35.000 combatentes treinados. Pode parecer pouco, mais deve se levar em consideração que eles podem se transformar em homem-bomba e levar Gaza a um banho de sangue ", advertiu.

Talvez Desconfie de confrontar diretamente o Hamas, alguns grupos salafistas começaram a arremessando foguetes contra Israel, na esperança de provocar uma reação de IDF para desalojar o Hamas.

Ainda lambendo suas feridas de guerra custosa em Gaza no ano passado, o Hamas prometeu punir os autores, ao invés de atacar em conjunto os mais recentes ataques a Israel.

Por mais surpreendente que pareça, a ameaça crescente de ISIS e suas afiliadas poderia ser trazer o Hamas e Israel mais perto juntos.

"Cooperação indireta é definitivamente possível", disse a nossa fonte de Gaza. "Enquanto o Hamas e Israel podem se defender, eles também entendem a ameaça de grupos como o ISIS, Jabhat al Nusra e Al Qaeda. Por agora, Israel considera o Hamas como seu inimigo, mas se o ISIS decide atacar, Israel pode querer mudar sua posição, optando para a cooperação com os governantes de Gaza. "

Fonte: Israel Today

Read in English:


Worse Than Hamas? ISIS in Gaza


Earlier this month Hamas “police” stormed the Gaza home of Yunis Hunnar, believed to be a member of a Salafi group linked to ISIS. A Hamas spokesman later said Hunnar had carried out attacks against the ruling group in May. Nor was it the first time Hamas’ rule had been challenged by Islamists more radical than itself.

In 2006 – in tight cooperation with Hamas’ military wing – a Salafi cell called “Soldiers of Allah” kidnapped Israeli soldier Gilad Shalit. A year later, they repeated the move by abducting BBC correspondent Alan Johnston. In 2009, it was reported that a group of Salafists had managed to establish a caliphate in southern Gaza, sparking a bloody confrontation with Hamas that left 39 members of the Salafi group dead.

With the rise of ISIS and the establishment of a caliphate in parts of Syria and Iraq, the voice of Gaza-based Salafi groups has become more prominent. In January of this year, following the bloody attacks in Paris, members of various Salafi groups took to the streets of Gaza to protest against Charlie Hebdo’s caricatures of the prophet Muhammed. Some of them went as far as to plant bombs near the French cultural center. Although no injuries were reported, Hamas got the hint and arrested hundreds of suspected radicals.

On the surface, most of Gaza’s 1.8 million residents claim to support Hamas. But they are constantly exposed to the views of Salafi groups that embrace a more radical version of Islam, and offer an alternative to the corruption of Hamas.

A Gaza-based political analyst and professor at Al-Azhar University, whose name cannot be revealed for security reasons, told Israel Today that these groups have growing appeal among downtrodden Gazans.

“Rampant unemployment and extreme poverty - most Gazans live on $1.5 a day - have radicalized our society. The Salafi groups have learned to play on the religious feelings of the masses, saying that Allah is punishing the population for its sins and the only way to end the Israeli occupation [sic] is through purification and Jihad in the name of Allah,” he explained to us over the phone.

While many fall into this trap, the expert believes Hamas’ grip in Gaza remains strong. “Hamas’ position in the Strip is still unshakeable. We are talking about some 35,000 trained fighters. Still, it would only take one suicide bomber to turn Gaza into a bloodbath,” he warned.

Perhaps wary of confronting Hamas directly, some Salafi groups have taken to lobbing rockets at Israel, hoping to trigger harsh enough a reaction by the IDF to dislodge Hamas.

Still licking its wounds from last year’s costly Gaza war, Hamas vowed to punish the perpetrators, rather than praise the latest attacks on Israel.

Surprising as it sounds, the rising threat of ISIS and its affiliates might be bringing Hamas and Israel closer together.

“Indirect cooperation is definitely possible,” said our Gaza source. “While Hamas and Israel can defend themselves, they also understand the threat of groups like ISIS, Jabhat al Nusra and Al Qaeda. For now, Israel views Hamas as its enemy, but if ISIS decides to strike, Israel might want to change its stance, opting for cooperation with the rulers of Gaza.”

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Jornalistas atacam Neymar por expressar sua fé

Não bastasse a proibição da FIFA de que jogadores não possam usar dentro de campo camisetas com dizeres religiosos, agora a mídia decide criticar jogadores que fazem isso.

Neste final de semana, correu o mundo as imagens do time do Barcelona comemorando a conquista da Champions League. Um de seus jogadores mais importantes, o brasileiro Neymar, era o único com uma faixa na cabeça. Ela dizia “100% Jesus”. Oficialmente o time catalão não faz proibições aos seus jogadores de expressarem sua fé.

Mas parte da mídia brasileira se encarrega de deixar clara sua contrariedade. O jornalista Marcelo Rubens Paiva, do Estado de São Paulo, chamou Neymar de “100% mal assessorado” e que a faixa era “100% desnecessária”.

Embora se diga, “fã de Jesus”, acredita que os dizeres podem ser ofensivos aos dois terços do mundo que não seguem o cristianismo. Afinal, o craque “deve ser idolatrado por crianças palestinas, africanas, asiáticas, árabes, eslavas, por ortodoxas, judias, muçulmanas, budistas, agnósticas (32,2% da China), xintoísta, hinduístas (mais de 1 bilhão)”.

Possivelmente por saber disso é que Neymar decidiu compartilhar algo que para ele é tão importante. O que Marcelo não percebe é o mesmo que o jornalista Juca Kfouri, que escreveu em sua coluna: “Neymar pôs Jesus no jogo desnecessariamente, como já havia feito antes, sempre esquecido de que os derrotados também podem tê-lo em seus corações”.

Um bom contraste dessa percepção preconceituosa da mídia local é o texto do jornal espanhol El Mundo, que chama o jogador de “profeta” e compara como (pelas redes sociais) Neymar acaba atingindo mais seguidores que o Papa Francisco.

No passado, outros jogadores sofreram esse mesmo tipo de “perseguição” velada da mídia. Na comemoração da conquista da Copa do Mundo em 2002, vários jogadores que ainda eram chamados de Atletas de Cristo usaram camisetas dando glória a Deus.

Durante boa parte de sua carreira, o antigo camisa 10 do Brasil, Kaká foi criticado por suas declarações de fé e por dizer que casou virgem e queria ser pastor.

Neymar ainda é jovem, já figura entre os principais atletas do planeta e sabe que sua demonstração de fé pode fazer diferença para milhões.

O que a mídia brasileira parece esquecer é que a vida dos atletas não se resume às 4 linhas do campo. Os jogadores também têm alma e a maioria reconhece que a glória do futebol é efêmera. Quando um atleta profissional, por exemplo, se assume como homossexual, é elogiado e incentivado a expor isso ao mundo.  Por que Neymar (e outros) não pode expor sua fé?

Fonte: Gospel Prime

Cristofobia: Parada Gay tem transsexual seminu crucificado

A imagem de um protesto de um transexual na cruz, representando Jesus Cristo, durante a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de São Paulo, que aconteceu na tarde do último domingo (7) no centro da cidade, causou revolta nas redes sociais.

Com aproximadamente 20 mil pessoas, de acordo com a estimativa da Polícia Militar, a parada gay teve como alvo lideranças evangélicas e ataques a símbolos religiosos na avenida paulista. Manifestantes exibiam cartazes contra Silas Malafaia e Marco Feliciano, além de criticar a postura da igreja diante do comportamento homossexual.

Nas redes sociais cristãos comentaram a imagem do transexual que trazia os dizeres “Basta de Homofobia” em forma de placa sobre a cruz, semelhante a que foi pendurada na cruz de Cristo com os dizeres “Jesus Nazareno (ou, de Nazaré), Rei dos Judeus”.

Para o deputado Marco Feliciano (PSC/SP), líder da Igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, a imagem é uma “blasfêmia”. Nas redes sociais o parlamentar questionou se é permitido profanar a fé ou debochar de símbolos sagrados.

Além disso, Feliciano questionou o uso de dinheiro público em um evento que incentiva o preconceito religioso. No carro de trio elétrico que carregava o transexual, um cartaz exibia o patrocínio da Caixa, Prefeitura de São Paulo, Governo Federal e Petrobras.

O senador Magno Malta (PR-ES) também criticou a imagem através da sua página no Facebook, e criticou o desrespeito as crenças religiosas com uso de dinheiro público. O político questionou o patrocínio das estatais, da prefeitura de São Paulo e do Governo Federal ao evento.

“Não estamos dormindo, esta aberração não passará em branco e vou exigir respeito com nossa crença e também explicações de um Estado laico patrocinar esta cena religiosa, agressiva e que estarreceu o Brasil”, prometeu Magno Malta.

O protesto foi feito pelo transexual Viviany Beleboni, que é considerado musa transex. Segundo informou o transexual, sua intenção era chamar a atenção para o sofrimento que passam os LGBTs de todo o país.

Fonte: Gospel Prime

A Marcha contra Jerusalém

Durante a inauguração de um aeroporto na província de Hakkari, o primeiro-ministro Ahmet Davutoglu e o presidente Recep Tayyip Erdogan pediram o restabelecimento do Império Otomano. A Turquia era a sede deste governo até 1924.

O nome do aeroporto é Selahaddin Eyyubi, uma homenagem ao sultão Saladino, da dinastia Aiubi. Esse governante muçulmano de origem curda que conquistou Jerusalém e foi um grande inimigo dos cruzados cristãos, especialmente o rei inglês Ricardo Coração de Leão.

Durante a cerimônia, os dois líderes turcos falaram abertamente de seu desejo de conquistar Jerusalém e restabelecer o Império Otomano, também chamado de Turco-Otomano.

“Pela vontade de Deus, Jerusalém pertence aos curdos, turcos, árabes e a todos os muçulmanos”, declarou Davutoglu.

“Assim como os nossos antepassados​ ​foram juntos com Saladino para libertar Jerusalém, iremos marchar sobre o mesmo caminho para libertar Jerusalém. O governo turco não diferencia de leste a oeste. Temos a intenção de reunir todos os territórios de nossas nações e vamos reunificar estas regiões”.

O discurso de Erdogan foi ainda mais enfático. Ele afirmou ter o mesmo espírito de Saladino, e irá expulsar de Jerusalém a quem ele considera os cruzados modernos, unificando o mundo muçulmano.

“Estou certo de que o grande comandante Saladino está reunindo todos os povos do Oriente Médio em um exército que derrotou os cruzados. Saladino está testemunhando o que estamos fazendo aqui espiritualmente. Eu estava em sua presença espiritual e dirijo-me a ele aqui em Hakkari com os homens poderosos da Turquia.”

“Jerusalém não é para os cruzados…  Alá testemunha isso. Um povo, uma bandeira, uma nação e um Estado! Jerusalém é para os muçulmanos e não para Israel”, enfatizou Erdogan.

“Por que deveríamos continuar a ser amigos com aqueles que pisaram com suas botas no Monte do Templo? Eles insistem que temos de ser amigos? Eu digo, não seremos”, finalizou.

O Império Otomano durou de 1299 a 1917. Ele manteve Israel como um território conquistado a partir de 1516. Com sede na atual Istambul, os otomanos não tinham origem árabes, mas foram responsáveis pela consolidação da fé islâmica em seus domínios. O sultão otomano também era chamado de “Califa do Islã”, pois reunia poder político e religioso.

No seu ápice, os otomanos dominavam o sudoeste da Europa, todo o Oriente Médio, o norte da África e chegando até o sul da Rússia. Após sua derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o governo otomano viu seu território ser partilhado, sendo extinto oficialmente em 1924.

Não é a primeira vez que o governo turco tenta “ressuscitar” o conceito que será sede de um novo Império. Estudantes das profecias geralmente apontam a Turquia como o centro da união de nações que se unirá contra Israel na guerra de Gogue e Magogue. Desde que assumiu o poder, Erdogan tem mantido relações próximas com Rússia e Irã, países que também representam ameaças ao Israel moderno. Com informações de Jerusalem Online